Páginas

sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

A LUTA CONTINUA

Agenda do movimento contra o aumento da passagem:

31 de Dezembro de 2010 – 22h – Busto de Tamandaré – MILHARES PELA REDUÇÃO DAS PASSAGENS;

03 de Janeiro de 2011 – 16h – Praça da Alegria (UFPB) – REUNIÃO AMPLIADA: ORGANIZANDO AS LUTAS PELA REDUÇÃO.

UMA PROPOSTA PARA O COLETIVO: Vamos lotar a caixa de e-mail e fazer muitas ligações para os principais responsáveis por esse aumento. R$2,10 é um roubo, redução das passagens Já!

Superintendente da STTRANS - Laura Farias

Telefone: (83) 3218-9314/ 3218-9315
sttrans@joaopessoa.pv.gov.br 
Prefeito - Luciano Agra
Chefe de Gabinete
Coriolano Coutinho
E-mail: ccoutinho@joaopessoa.pb.gov.br
Telefone: (83) 3218-9797

AETC - JP

Rua: 13 de Maio, 103 - Centro
João Pessoa - PB
(83) 3221 9092

quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

A LUTA CONTINUA

HOJE: (30/12/10) às  14h lá na integração, porque:

SE A PASSAGEM NÃO ABAIXAR A CIDADE VAI PARAR!

João Pessoa, 29 de dez de 2010. Estudantes na rua, contra o aumento da passagem

Falta só você aí. Se você é contra esse aumento, junte-se a nós!
 Agora falta a população se organizar para fazer aquilo, que nós, população queremos! Vamos lá Pessoal
 Nossa luta não cessará!

A TODOS estudandes,trabalhadores e aqueles que são CONTRA AO AUMENTO DA PASSAGEM...
Vamos nos unir contra esse absurdo: O aumento da passagem a partir do dia 2
de janeiro p 2,10, não podemos aceitar tudo que nos é posto, pois temos
direitos e devemos cobrar a efetivação desses direitos dos governantes!
Não é justo esses aumento pois não há melhorias muito menos expansão da
frota, pegamos ônibus lotados todos os dias, pagamos para ser
desrespeitados e pegar ônibus lotado? Eu creio que não! Hoje estudantes e
pessoas de diversos movimentos sociais  e estudantil protestaram contra
o aumento da passagem e conseguimos BONS resultados: Amanhã reunião na
prefeitura com Laura Farias(STTrans) e representantes do governo, só que
queremos muito MAIS! Amanhã iremos mas uma vez as ruas ás 14h na
integração em direção a prefeitura!
Nada é impossivel de mudar!

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Diga não ao aumento das passagens!


Inteira: 2,10 Estudante 1,05.

Quem aguenta pagar tudo isso!?

Nada é coicidencia; A reunião para o aumento do transporte foi em meio as férias e a festividades natalinas, sem convocar o representante dos estudantes para participar desra reunião.  Porque será? 
Porque simplesmente a população não está organizada para se manifestar contra!

Vamos nos organizar pessoal!!

Nada é impossível de mudar!!!

 QUARTA-FEIRA, AS 16H NA INTEGRAÇÃO

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Que festa de formatura você quer?

 Brasília, 20 de outubro de 2010.
 
 
 
 Fim de semestre na faculdade é sempre a mesma coisa: uns procurando
 estudar tudo o que não estudaram durante meses e outros correndo para
 apresentar a monografia que não trabalharam durante anos! Porém, esses
 últimos ainda tem uma preocupação a mais: organizar a festa de
 formatura. Esse parece ser o sonho dos pais, a farra dos amigos e o
 fetiche pelo produto chamado profissional, agora dotado de capital
 cultural, valorizando sua entrada (e saída) no trabalho, conhecido
 também como mercado. E se você virou mercadoria, por quê a sua festa
 de formatura haveria de ser diferente?
 
 Assim, eleva-se o ego para ver quem vai ser o orador da turma e, bem
 mais que ele, o orçamento da festa de formatura. A amizade de anos
 circunscrita em trabalhos feitos na madrugada, projetos de pesquisa,
 grupos cristãos, coletivos de diversidade, bebedeiras em churrascos,
 encontros estudantis e até confissões sobre a primeira transa ou
 cigarro de maconha dão lugar aos passos apressados, cara fechada,
 difamação de colegas ou na “melhor” das hipóteses ao sorriso
 disfarçado: pode ser um concorrente a orador!
 
 Logo depois entram em ação as fábricas de sonhos, mas que também
 organizam a sua festa. São vários os preços para todos os gostos,
 menos para o gosto das classes populares, que não tem poder aquisitivo
 para ter direito a gostar do que quer que seja em termo de festa de
 formatura. Em se tratando de Brasília, oferecem das coisas mais
 “simples” como sandálias personalizadas até a imbecilidade de chegar
 de barco pelo Lago Paranoá num dos clubes do Lago Sul, bairro que tem
 o maior IDH do mundo. Não há limites para a imaginação quando não há
 limites para o cartão de crédito!
 
 Lembro que quando formei tentei organizar a festa de formatura. O
 primeiro orçamento beirava, na época, 4 salários mínimos, contendo 10
 convites. Ficamos de tentar baixar, mas a empresa ofereceu mais
 vantagens e, para minha surpresa, as pessoas concordaram com um
 orçamento de mais de 5 salários mínimos. Pulei fora! Mesmo sendo
 servidor público e podendo pagar pelo (pasmem) serviço, recusei-me a
 compactuar com aquela segregação. Não sou dos comunistas que querem
 pegar em armas e acabar com o poder burguês, nem com as empresas de
 formatura. Não quero acabar com os bailes, mas pra mim festa de
 formatura tem que ser para os formandos, indistintamente, e não
 somente para os formandos que podem pagar. O tipo de música e
 característica da ornamentação do baile também contam. Afinal:
 submissão ideológica não!
 
 Chegou dia 15 de agosto de 2008, sexta-feira, e veio a Colação de Grau
 no Centro Comunitário. Foi a primeira Colação gratuita após a
 descoberta da cobrança da máfia da Associação de Ex-alunos da UnB, na
 gestão do reitor fanfarrão Timothy. Logo após aconteceu o que alguns
 chamariam, antecipadamente, “Festa dos Excluídos”, mas que mostrou-se
 exatamente o contrário.
 
 A festa aconteceu no Cruzeiro Velho, no Círculo Operário, local
 simbolicamente marcado pela luta dos trabalhadores. Ninguém, seja
 formando ou outro qualquer, pagou para entrar. A música ficou por
 conta de som mecânico e algumas bandas, entre elas, a de Ellen Oléria,
 vencedora do Festival de Música Interna Candanga da UnB. A cerveja
 quase a preço de custo e um dos ambulantes do Por do Sol, bar que fica
 próximo à universidade, vendia churrasquinhos e pastéis. Tinha gente
 de bermuda, de chinelo, de camisa regata, de boné, do jeito que saiu
 da aula e foi prestigiar a Colação e, logo após, o baile, literal, que
 demos na festa de formatura paga. Mas tinha gente, ah como tinha! O
 Custo saiu em torno de meio salário mínimo para 7 pessoas e outros que
 foram para a festa, como eu, fizeram questão de dar uma contribuição
 maior, ainda que tudo já estivesse pago.
 
 A lembrança que tenho de minha festa de formatura é que estavam todos
 meus amigos, pois não tinha frescura de roupa de gala e só pagava o
 que consumia. A festa realmente integrou quem de fato era para
 integrar: estudantes (de calouros a veteranos), egressos de Pedagogia
 e agregados que vivem pela acolhedora Faculdade de Educação da UnB. A
 lembrança que tenho da minha festa de formatura não é a de ter que
 escolher os 10 melhores amigos, ou nem isso quando familiares entram
 na conta automática dos convites. A lembrança que tenho da minha festa
 de formatura é a de que estavam as pessoas com quem eu convivi durante
 um importante período da minha vida, e não um local estranho onde eu
 tentaria me divertir com parentes desconhecidos de amigos enquanto
 meus colegas, seja por falta de dinheiro e/ou convite, procurariam
 programa alternativo.
 
 Falando em lembrança, eu e esses amigos que optamos pela “Festa dos
 Incluídos” não temos nome em placa de mármore, ainda que sejamos mais
 lembrados dos que puderam pagar por isso. Optamos por sermos lembrados
 por nossas atitudes, pela contribuição que demos naquele espaço/tempo,
 e não empurrar nosso nome nas paredes de forma discricionária só
 porque a condição financeira nos permitiu isso. A placa também vai no
 pacote dos sonhos, e mesmo que muitas pessoas de menor renda façam um
 esforço para pagar por isso, a crítica ainda é válida. Ainda que não
 houvesse discussão do mérito do que é ter o nome em uma placa, não há
 espaço na faculdade para que todos os formandos de todas as turmas de
 uma década que seja se exponham dessa forma, ainda que a placa fosse
 uma cortesia (de mau gosto) da própria universidade, ou seja, que não
 tenha custo algum ao estudante.
 
 Diante disso, é preciso repensar o que é se formar e qual o caráter
 desse profissional. Uma pessoa que sai de uma universidade,
 principalmente pública, e a principal lembrança que tem de sua festa
 de formatura é a chuva de prata não pode ser um profissional sério.
 Como pegar na mão de um colega durante 4 ou 5 anos e no último momento
 enfrentar o abraço de despedida que separa os que podem ou não pagar
 por um serviço inesquecível, como anunciam as empresas que ganham rios
 de dinheiro com a desgraça anunciada das festas de formatura? É esse
 aspecto que precisa ser trabalhado, para que de fato a formatura seja
 uma festa, e não uma reunião de comadres.
 
 E então: qual festa de formatura você quer?
 
 
 -- 
 Rafael Ayan
 Pedagogo
 Graduando em Serviço Social - UnB
 (61) 9333-6810
 ayanunb@gmail.com
 Brasília - DF


Proposta para o ERESS 2011 Coletivo “Quebrando Pedras, Plantando Flores”

Proposta para o ERESS 2011
Coletivo “Quebrando Pedras, Plantando Flores”
UFPE, UFPB, UEPB, FATERN, FACEX

CONJUNTURA
Observar as lutas sociais na América latina hoje, tendo a mesma como espaço onde estão sendo travados diversos embates políticos contra os setores dominantes, muitas vezes invisibilizados pela mídia, é extremamente necessário se quisermos pensar e fortalecer a organização daqueles/as que se colocam contra as injustiças sociais, contra as mazelas provocadas pelo sistema capitalista. Mas por que exatamente este continente e suas lutas?
Na década de 1990 podemos perceber o avanço progressivo do projeto neoliberal no continente latino-americano, o que leva várias forças populares a malograrem em seus objetivos. Mas antes mesmo de serem colhidos os “velhos e bons frutos” que a América sempre ofereceu não necessariamente ao seu povo, o neoliberalismo dava sinal de colapso e por uma rejeição a este projeto, setores progressistas alçaram vôo aos governos latino-americano, imprimindo derrotas à burguesia mais conservadora que estava atrelada aos anseios estadunidenses. Nunca na história deste continente foi visto uma sucessão de “vitórias” dos campos populares como desta vez, começando pela eleição de Hugo Chavez em 1998, seguida pela de Lula em 2002, Evo Morales em 2005, Rafael Correa em 2006, etc. Embora muitas dessas vitórias não tenham refletido, necessariamente, avanços para classe trabalhadora, ensejaram uma nova atmosfera para luta de classes na América latina, e do México até a Argentina é notório a existência e influência dos movimentos populares nos avanços que tivemos, ainda que poucos.
Num contexto de crise do capital e obviamente do projeto neoliberal, analisar o avanço das forças populares no nosso continente, salientando novamente, mesmo que tímido, é mais do que um imperativo para a esquerda mundial, é pré-condição para a organização a nível internacional dos/as lutadores/as sociais e também para construção de um projeto emancipatório, entendendo aqui as questões contemporâneas postas ao movimento dos/as trabalhadores/as.
Aqui ressaltamos a importância de um dos maiores movimentos sociais – MS - do mundo nessa conjuntura: o MST. Movimento que vem exercendo um papel imprescindível para a rearticulação da classe trabalhadora e dos diversos sujeitos coletivos em luta. Experiências com o Movimento Estudantil - ME, com o movimento de mulheres, com o movimento dos/as trabalhadores/as tem sido um dos exemplos de como o MST vem contribuindo para a unificação desses sujeitos em torno de um projeto comum. E ainda mais a luta pela reforma agrária, que faz com que este movimento esteja atualmente no foco da ofensiva capitalista e no centro da luta de classes, a nível brasileiro. Por isso, propomos para o eixo de CONJUNTURA:
Mesa: As lutas sociais na América Latina
Eixo 1: O significado das lutas antiimperialistas e anticapitalistas no continente latino-americano para luta de classes: projetos societários e conquistas obtidas. (Unidade Coletivo Sindical – UCS – Atenágoras)
Eixo 2: A contribuição do MST para a organização das e dos lutadores/as sociais na América Latina. (MST)




UNIVERSIDADE
A universidade exerce um papel estratégico na sociedade, forjando-se a partir de um paradoxo e constituindo-se como um espaço de disputa pela hegemonia, que responde prioritariamente aos interesses do capital, onde a produção de conhecimento é resultado de interesses mercadológicos, individualistas e meritocráticos, descompromissados com a realidade social e sem a intenção de transformá-la e nem sequer questioná-la.
Desta forma, indicamos como alternativa à superação desta universidade funcional, uma universidade que seja produto dos interesses da classe trabalhadora. Entendendo que a função da universidade é servir a sociedade de forma crítica, transformadora e criativa, é primordial a necessidade constante de incentivo real a indissociabilidade do tripé ensino-pesquisa-extensão, tendo a educação popular como fator determinante de aproximação da sociedade com o mundo universitário. A universidade nada mais  deve ser do que um espaço para o povo e do povo, onde o conhecimento científico deve partir da realidade deste, respondendo às suas demandas enquanto classe, superando esta pseudo-indissociabilidade que é tão marcante no espaço acadêmico e que restringe a universidade cada vez mais aos seus muros e às suas micro-estruturas.
A pesquisa representa o processo de construção do saber a partir da constatação da realidade posta. O ensino representa a transmissão e apropriação do saber historicamente sistematizado. Por fim, a extensão é o processo de objetivação ou materialização desses conhecimentos onde, numa relação dialética, o tripé permite o conhecimento de dentro para fora e de fora para dentro, ou seja, universidade-sociedade.
Destarte, por uma universidade pública, gratuita, laica, presencial, de qualidade, popular e que garanta a indissociabilidade do tripé ensino-pesquisa-extensão, façamos da Universidade Popular nosso horizonte estratégico!
Mesa: Caminhos e perspectivas para um projeto de Universidade Popular
Eixo 1: Como e a quem serve a universidade brasileira? (Roberto Leher)
Eixo 2: Um espaço de construção de conhecimento, um espaço de disputa pela hegemonia (MST)
Eixo 3: Uma perspectiva Popular (Movimento Universidade Popular – MUP)





OPRESSÕES
Partindo da condição sócio-histórica da homossexualidade como parte constitutiva das relações sociais e relacionando com a atual conjuntura que, constrói um padrão de ideal “humano”, a discussão acerca deste assunto requer relacionar as intencionalidades sociais de controle por meio da estigmatização para assim interagir com a vasta disseminação do preconceito e discriminação desta condição como “desviante” e “desestruturante” socialmente.
            A sociedade tem seu “padrão”, que na ideologia dominante, do micro-espaço de família nuclear burguesa quando, por exemplo, alguém desse núcleo “quebra a ordem” é marginalizado e discriminado sofrendo além do preconceito introjetado também os preconceitos nos espaços de suas relações sociais.
            Considerando a América Latina como uma região onde o conservadorismo e o autoritarismo são muito fortes, a condição do homossexual é vista por um prisma homofóbico, onde a realidade da aceitação enquanto homoafetivos requer uma perseverança e resistência diante da sociedade excludente.
            Sendo assim, entendemos como pertinente e indispensável a abordagem do tema LGBT, indicando como proposta a seguinte mesa:
MESA: Sociedade o quanto a diversidade lhe incomoda?
EIXO 1: Configuração sócio-histórica da homofobia e a violação dos Direitos Humanos (Leões do Norte)
EIXO 2: Nadando contra a maré: na luta pela inserção e valorização do trabalho de travestis e transexuais. (ASTRAPA – Fernanda Benvenutty)










FORMAÇÃO PROFISSIONAL
Em dias de ofensiva neoliberal, onde o capital articula ações de reestruturação para atingir novamente seu desumanizador progresso, a formação profissional em serviço social vem sofrendo fortes conseqüências que dificultam e desmontam a efetivação de uma perspectiva crítica, firmada nos ideais de emancipação política e social.
No nível teórico, ideológico e metodológico percebe-se uma reintrodução do conservadorismo, travestido em uma análise pós-moderna de inovação que traz consigo uma interpretação fragmentária da realidade, perdendo a abstração de determinantes macroestruturais. Com a proliferação desqualificada das instituições de ensino superior no Brasil, marca-se um processo de levantamento de dados, que simplesmente comprovem que está ocorrendo investimentos em educação, maqueando uma verdadeira situação de precarização. Percebemos assim, o campo primordial para o avanço desta perspectiva pós-moderna.
            Contudo, como a categoria pode enfrentar esta situação, será possível além de defender também ofender? Sim, porém, não estamos com isso insinuando que existe uma receita pronta para a solução dos nossos problemas. Sabemos das inúmeras dificuldades encontradas na luta por uma formação de qualidade mas, afirmamos que ações em nível político coletivo devem ser nosso ponto de pauta, para que possamos assim, concretizar nossos objetivos.
MESA: Desafios contemporâneos colocados à formação profissional
EIXO 1: A reintrodução de perspectivas conservadoras e a teoria social crítica ou marxista na formação de futuros assistentes sociais. (Sâmbara)
EIXO 2: Os impactos sofridos na formação acadêmica pela proliferação desenfreada das instituições de ensino superior – IES. (Abepss)
EIXO 3: Respostas de enfrentamento à precarização do ensino e reafirmação do Projeto ético-político – PEP. (ENESSO)





MOVIMENTO ESTUDANTIL
O movimento estudantil passa por um período delicado na atual conjuntura. Entretanto, como os demais movimentos sociais, este vem construindo-se como uma articulação de resistência na contramão da ofensiva capitalista.
O sentido da coletividade se esvaiu, e no mundo do imediato são poucos os que se atrevem a favor da luta. Ainda neste contexto, apontamos uma crise de autonomia necessária a organização e direcionamento objetivo para a tática do movimento estudantil.
Uma gama de mudanças latentes vem a influenciar diretamente a articulação interna mas, segundo uma perspectiva dialética, podemos fazer uma analise a cerca destas mudanças colocando-as numa perspectiva histórico-social, traçando estratégias horizontalizadas na busca de unificar, tendo por vias o único fim expresso em suas diversas bandeiras de transformação social em direção a liberdade humana.
Salientando o fato de como as entidades de base CA’s e DA’s são primordiais na busca de firmamento dessa concepção, tendo em vista que tais mostram-se como as instituições mais próximas do corpo estudantil, o movimento vem refletindo estas características e, frente a isso, sente-se a necessidade de analisar fundamentos que direcionem sua atuação, organização e prática, para a efetivação dos ideais de emancipação.
Mesa: A necessidade orgânica de se reinventar.
Eixo 1: Concepção do ME em si e do que buscar para si. (Movimento Levante)
Eixo 2: Tática no Movimento Estudantil e seu horizonte estratégico. (Roberto Efren)
Eixo 3: Análise das tendências no MESS e suas contribuições para nossa organização e mudanças recentes ocorridas na Executiva Nacional dos/as Estudantes de Serviço Social. (ENESSO)

ATO NA INTEGRAÇÃO

Companheir@s...
Nesta última quarta-feira fizemos um ATO na integração de João Pessoa contra o aumento da passagem e a superlotação. Dez mil panfletos foram distribuídos para @s trabalhador@s que passavam pela integração. 

     Todos os anos a passagem de ônibus aumenta. A cada aumento da passagem, mais trabalhadores ficam impossibilitados do acesso ao transporte coletivo, bucando para as viagens a longa distância a bicicleta e o “andar a pé” como meios para se deslocar pela cidade.
       Mesmo com todos esses aumentos anuais, os problemas do transporte continuam os mesmos. Que usuário do transporte nunca pegou um ônibus lotado no horário de pico? Quem nunca esperou por minutos e minutos e até mesmo por horas para pegar uma condução? Superlotação no ônibus e elevados tempo de espera, além do elevado preço da tarifa de ônibus, são problemas que os pessoenses também enfrentam diariamente na capital paraibana. Enquanto isso, os empresários dos transportes arrecam mais de 14 milhões de reais mensalmente, com boa parte desse dinheiro concentrado na mão da família Pereira do Nascimento (Transnacional, Reunidas, São Jorge e a recente aquisição: Boa Viagem que mudou de nome para Santa Maria).
          O presente de um novo aumento na tarifa está por vir neste final de ano e os problemas do transporte coletivo vão continuar os mesmos!? Houve renovação da frota, mas em nenhum momento existiu ampliação da frota. Renovação não seria uma obrigação dos empresários, até mesmo para que estes garantam seus absurdos lucros? Como lucrar se os ônibus não funcionarem?
               Nós acreditamos  que o transporte não é mercadoria e sim uma necessidade, que só a população organizada pode transformar de forma concreta nossa realidade, convida os movimentos sociais, estudantes e trabalhadores para estarem juntos na luta contra o aumento da passagem de ônibus. Vamos construir uma outra possibilidade!?


Próxima quarta-feira (dia 29) ás 16 horas terá outro ato na integração. Vamos mostrar a força dos movimentos sociais unidos!